Desde a manhã do último domingo (19), a família de Maylon Orue Salina, um adolescente de 13 anos, enfrenta uma agonia angustiante após o seu desaparecimento na noite anterior. Apesar dos esforços intensos de divulgação pela mídia e da busca incansável realizada pelos pais por toda a cidade, nenhum sinal ou pista sobre o paradeiro do jovem foi encontrado até o momento. Agora, em um novo movimento, a família planeja utilizar a estratégia de moto-propaganda para disseminar informações sobre o desaparecimento do garoto, cobrindo todos os cantos da cidade.
Em entrevista, a conselheira tutelar Aline Pereira expressou sua profunda preocupação com o caso e afirmou estar em contato constante com a família de Maylon, em especial com o padrasto.
De acordo com Aline, todas as medidas cabíveis ao Conselho Tutelar foram tomadas, incluindo a comunicação com as autoridades competentes e o registro de um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Contudo, até o momento, nenhuma informação relevante foi obtida.
A conselheira relatou que, no dia anterior, em conjunto com a Polícia Civil, o Conselho Tutelar esteve na escola frequentada pelo adolescente e conversou com alguns de seus colegas, porém, não foi possível obter qualquer nova informação que pudesse indicar o seu paradeiro. Também foram visitados locais apontados pelos colegas como possíveis lugares onde o menino poderia estar, porém, todas as tentativas foram infrutíferas. “Infelizmente, não tivemos sucesso”, lamentou Aline.
A família encontra-se profundamente angustiada com o desaparecimento, uma aflição que é ampliada pelas constantes informações falsas recebidas sobre o possível paradeiro de Maylon.
Cenário do desaparecimento
Maylon desapareceu na noite de sábado (18) de sua residência no bairro Jardim Novo Horizonte, localizado em Água Clara, no Mato Grosso do Sul.
Segundo relatos, por volta das 21h40 do sábado, o padrasto do jovem acompanhou a esposa até a rodoviária para uma viagem, permanecendo lá aguardando a chegada do ônibus. Ao retornar para casa, ele foi diretamente para o quarto, só notando a ausência do menino no dia seguinte. Inicialmente, presumiu-se que o jovem estivesse na casa de algum colega, típico dos fins de semana.
A preocupação aumentou durante o horário do almoço, pois Maylon ainda não havia retornado para casa. O padrasto acredita que o adolescente possa estar na residência de algum amigo e não tenha voltado devido à forte chuva que atingiu Água Clara.